Empresas criam versão nacional de caneta ótica

A light pen – caneta que escreve no vídeo de aprelhos comuns de TV ou caneta ótica – não é mais privilégio do consumidor que tinha condições de importá-la. As empresas gaúchas Codimex e a Bit Processamento de  Dados desenvolveram uma similar nacional e o produto já está disponível para comercialização no mercado a um preço de Cr$ 40 mil, bem inferior aos US$ 30 da americana. Acompanha a caneta, conforme Davi Menda, da Bit, um software aplicativo de lazer que permite usá-la em pequenos jogos, como o da forca, de memória, de psicomotricidade ou de acerto dos nomes das capitais brasileiras.

A caneta, no entanto, tem outras aplicações, podendo ser utilizada para fins educacionais e, especificamente, de controle de processos. “É o ovo de Colombo”, observa Menda, tentando explicar a invenção e os caminhos que os levaram até lá. “Na verdade, existe ainda tanta coisa para se fazer no campo da informática que chego a ficar impressionado com as potencialidades de exploração da área”, acrescenta.

A light pen é dotada com uma célula fotoelétrica que obedece e interpreta os sinais luminosos, diferenciados pela luminosidade mais ou menos intensa. A caneta nacional é compatível com microcomputadores cuja entrada de dados seja um conversor analógico digital, característica dos equipamentos com microprocessador 6809, como o próprio Codimex, o CP-400, o Color 64 e qualquer compatível com o TRS-80 Color Computer.

Ricardo Dattelkrener, engenheiro eletrônico da Bit que desenvolveu o projeto junto com Menda, explica que a caneta pode ter diversas aplicações, desde que seja elaborado um software específico e mais profissional. E que a light pen brasileira foi desenvolvida para operar em “baixa resolução”. Isto é, para trabalhar numa tela dividida em 32 pontos na vertical por dezesseis na horizontal, o que lhe permite identificar cerca de quinhentos pontos. Em alta resolução, a identificação de pontos chega a cinquenta mil, o que significa obtenção de um desenho mais preciso e perfeito.

A Prológica já está interessada no produto e existem contatos com a Bit para uma provável aquisição do projeto e sua produção em larga escala, aproveitando o lançamento do CP-400. Isto representaria, pelos cálculos de Menda, a fabricação de até cem canetas por dia, que é o que o mercado brasileiro comporta no momento, contra a produção quase artesanal de hoje de cinco a dez canetas por dia. Desde o lançamento no mercado gaúcho, Menda acredita que tenham sido vendidas cerca de trinta unidades.

Experimentalmente, a light pen está sendo utilizada para o lazer e se transformou na grande atração das exposições promovidas pela Bit, especialmente no interior gaúcho, em feiras e exposições de equipamentos eletrônicos. No jogo da forca, por exemplo, o jogador seleciona as vogais ou consoantes que deseja e pressiona a caneta no vídeo exatamente sobre a alternativa que será lida duas vezes antes que o computador dê o seu sinal de certo ou errado. O mesmo ocorre com o teste de memória e o de geografia.

  • Fonte: Jornal “Folha de São Paulo”, de 07.11.1984. Por Nelson Adams Filho. Eventuais erros de gafia foram conservados.

 

Codimex CD6809

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HISTÓRICO

Lançado oficialmente em 25 de julho de 1983 pela empresa gaúcha Codimex, o Codimex CD6809 foi o 1º computador doméstico de 8 bits nacional baseado (clone) na linha norte-americana TRS-80 Color Computer. Segundo um dos sócios fundadores, Davi Menda, a empresa resolveu investir em um microcomputador da linha TRS Color porque “a [Tandy/]Radio Shack era a que tinha mais divulgação na época. Havia muita literatura a respeito dos micros fabricados nos Estados Unidos, e eu, pessoalmente, optei pelo Color Computer”.

O protótipo foi projetado especialmente para a Codimex pelo estudante de engenharia Cláudio José Richter, juntamente com uma equipe de 4 estagiários (composta por Denise Almaleh, Júlio Leão da Silva Junior, Sérgio Schwalm Quednav e Antonio César Gobbi Manfrin), e submetido à Secretaria Especial de Informática (SEI) para aprovação, uma vez que à epoca vigorava no Brasil a política de Reserva de Mercado de Informática, impossibilitando que empresas estrangeiras viessem a concorrer com a indústria nacional nesse ramo de atividade. O desenho do gabinete é creditado ao projetista Luiz Alberto Arlas.

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Segundo o projeto apresentado à SEI, o microcomputador “semiprofissional” CD-6809 visava atingir as seguintes faixas do mercado:

  • “Pequenas empresas ainda desconhecedoras das reais vantagens da implantação de um sistema de computação, possibilitando um princípio de familiarização com a Informática e abrindo caminhos para a utilização posterior de computadores mais avançados;
  • Entretenimento, [pois] o CD6809 possibilita a geração de gráficos em alta resolução, colorido e som. O conjunto destas três características cria a oportunidade de execução de jogos num elevado grau de sofisticação; nossa Área de Software, inclusive, projetou alguma coisa neste sentido;
  • Profissionais liberais: advogados, agrimensores, arquitetos, contadores, dentistas, economistas, engenheiros, médicos, psicólogos, etc. Cumpre salientar que será aproveitada a experiência profissional adquirida pelas empresas de engenharia, para uma ampla assistência, em termos de software, nas áreas de engenharia e topografia, procurando a Codimex dirigir a venda de seus micros neste sentido.”

Ao tratar da concorrência (com fabricantes como Brascom, Carina, Cobra, Computec, Del, Digibyte, Edisa, Incomel, Itaú, Labo, Novadata, Polymax, Prológica, Quartzil, Scopus, Sid, Sisco, Splice), a Codimex enfatizou que “o CD6809 não é simplesmente mais um Computador Pessoal no mercado e sim um micro com grande capacidade de comandos gráficos e sonoros, porta RS-232, ligação à TV comum, possibilidade de acoplamento a um par de ‘joysticks’ e já estudamos a viabilidade, através de interface, de utilização como videotexto”.

Sua previsão de fabricação era bastante otimista: 6.000 unidades para 1983; 10.000 para 1984 e 12.000 para 1985, prevendo assim já iniciar 1983 com 5% de participação do mercado de Informática e encerrar 1985 com 7%, atingindo então um faturamento de CR$ 936.000.000.

O Projeto enumera, entre outros componentes eletro-eletrônicos, os seguintes circuitos integrados a serem usados:

  • da Motorola: 1 MC6809E (Microprocessador), 2 MC6821 (PIA); 1 MC6847 (VDG); e 1 MC6883 (SAM);
  • da Texas Instruments: 1 74LS02 (portas NOR); 1 74LS74 (flip-flop tipo D); 1 74LS138 (decodificador); 1 74LS244 (buffers); 1 74LS273 (latch);
  • entre outros.

Obtida a autorização da SEI e iniciada a fabricação, a produção mensal chegou a 45 unidades/mês (e média de 30 unidades/mês), tendo ocorrido algumas paralisações por falta de componentes eletrônicos no mercado.

Para tentar divulgar a nova linha TRS Color no mercado, sobretudo na região Sul do Brasil, e assim expandir as vendas, a Codimex fazia publicações de 1/4 de página nos dois principais jornais do Rio Grande do Sul; encaminhava matérias para as então recém-criadas seções de Informática dos jornais e para as mais diversas revistas de Informática do país; participava de feiras de informática nesse Estado (chegando ainda a participar de um feira no Rio de Janeiro, possivelmente em 1984); e publicava um boletim mensal. Além disso promovia aos sábados de manhã, na própria sede da empresa, o “Clube Codimex”, reunindo usuários, aficionados e lojistas.

Devido as baixas vendas e o aumento da concorrência, inclusive com o lançamento de outros microcomputadores compatíveis com o  TRS Color (LZ/Novo Tempo Color 64, Varix VC50, Prológica CP400 Color I e II, e Dynacom MX1600), a linha de produção do CD6809 foi interrompida em 1985. A empresa sentiu grande impacto quando “posteriormente [no final de 1984] entrou a Prológica com seu poderio econômico e um marketing pra valer, lançando o CP400 (a um preço baixíssimo), e tomou conta do mercado, obrigando praticamente a todos [os concorrentes] citados pararem com o projeto de fabricação do TRS Color”.

Ao todo, foram produzidas e vendidas cerca de 380 unidades na fábrica do bairro de Tristeza, em Porto Alegre-RS: um fim muito triste, bem abaixo das expectativas otimistas do início…

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Um diagrama de bloco oriundo do projeto original do CD6809

CARACTERÍSTICAS

Fabricante: Codimex Importação e Exportação de Computadores Ltda. – CGC 88.200.464/0001-92

Dimensões (largura, profundidade e altura máxima, em centímetros): 37,0 x 40,0 x 9,00 cm.

Compatibilidade: Tandy Radio Shack Color Computer 1.

Microprocessador: Motorola MC6809E, de 0,895 MHz a 1,790 MHz

Memória ROM: 16KB (contendo o Tandy “Color BASIC 1.1” [CB] e o Tandy “Extended Color BASIC 1.0” [ECB]). Foram gravadas 2 ROM’s: a de 1983 apresenta alteração dos labels e a palavra “ESC” substitui a palavra “BREAK” original; a de 1984 apenas altera os labels.

Memória RAM: O projeto apresentado à SEI indica 16KB expansíveis para 32KB. No entanto, foram anunciadas versões de 16 KB, 32KB e 64KB. A versão 1.2 da placa-mãe, seguindo o padrão do Tandy CoCo1 equipado com placa “E”, liberava apenas 32KB; já a versão 1.3 da placa possuía jumpeamento para mudar de 32 para 64KB. No entanto, era tecnicamente possível adaptar uma máquina de 32K para 64KB, mas tal feito exigia conhecimentos técnicos de eletrônica e a alteração não autorizada pela Codimex implicava na perda da garantia.

Teclado: tipo profissional, com 53 teclas, incorporado ao gabinete, marca Digiponto, modelo CM05.

Display: Microprocessador Motorola MC6847, de 9 cores. Modo texto (com 32 x 16 caracteres); Gráficos de baixa resolução (com 64 x 32 pixels); Gráficos de média e alta resolução (podendo chegar aos 256 x 192 pixels, 2 cores por pixel, totalizando 49.152 pontos).

Tensões de funcionamento: fonte interna, chaveada na parte traseira do gabinete, em dupla voltagem 110/220V.

Garantia: oficial Codimex, no prazo de 6 meses a partir da data da 1ª aquisição do produto.

Portas e conectores: 1 porta de expansão (para conexão de cartuchos de software e expansão de periféricos); 1 saída RF para TV colorida, padrão PAL-M, canal3 VHF; 1 porta de E/S para gravador K7; 1 porta de E/S serial, padrão RS-232C; 2 entradas para joysticks.

Chaves e conexões traseiras:

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Ao contrário do Tandy Color Computer original, que usava um conector DIN de 4 pinos para a saída RS-232C, a Codimex usou um conector DIN de 5 pinos.

A entrada para cartuchos (conector de expansão) no CD6809 localizava-se na parte traseira do gabinete. Tratando-se de um conector saliente, qualquer cartucho nacional ou estrangeiro produzido para a linha TRS Color podia ser facilmente conectado à máquina, independentemente do seu formato físico.

Diferentemente de outros micros compatíveis com o TRS Color, o CD6809 possuía ainda na parte traseira do gabinete, uma chave física externa que permitia inverter a tela padrão para fundo escuro com caracteres verdes (ver abaixo).

O CD6809 só podia ser conectado a uma televisão colorida e apenas no canal 3 VHF, não possuindo chaveador para o canal 4, comum em outros computadores da linha. Na hipótese de existir, na cidade do usuário, alguma emissora de TV transmitindo na frequência do canal 3, com sinal forte, havia sempre o risco de obter alguma interferência na tela quando o computador era ligado.

Como o teclado fabricado pela Digiponto não possuía tecla RESET específica, para reiniciar o sistema, tal função era realizada por um interruptor do tipo sempre-aberto existente na parte traseira do gabinete, bem acima da chave que invertia a tela.

TELAS APÓS O BOOT

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Tela normal

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Tela invertida

PLACA MÃE: face dupla, em pelo menos 3 versões

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Face dos componentes (placa do protótipo)

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Face da solda (placa do protótipo)

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Face dos componentes (placa versão 1.2)

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Face da solda (placa versão 1.2)

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Face dos componentes (placa versão 1.3)

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Face da solda (placa versão 1.3)

A grande semelhança da placa-mãe do CD6809 com a placa do Color Computer da Tandy Radio Shack não é mera coincidência: de fato uma máquina CoCo1 (Placa “E”) foi adquirida à época pela Codimex para auxiliar no desenvolvimento do projeto brasileiro.

MAPA DE MEMÓRIA

Não disponível oficialmente. Possivelmente segue o mapa original do Tandy/Radio Shack Color Computer 1, abaixo reproduzido:

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PINAGEM DAS PORTAS DE CONEXÃO DE PERIFÉRICOS

1.Joystick: padrão DIN fêmea, de 5 pinos.

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  1. Comparador direita/esquerda;
  2. Comparador para cima/para baixo;
  3. Terra;
  4. Botão de tiro;
  5. +5V (VCC).

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2.RS232-C: padrão DIN, de 5 pinos.

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  1. CD: detecção da portadora;
  2. RX: recepção de dados;
  3. (não usado)
  4. GND: terra, com tensão de referência 0;
  5. TX: transmissão de dados.

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3. Gravador K7: padrão DIN, de 5 pinos.

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  1. REM: controle remoto;
  2. EAR: fone de ouvido (EAR);
  3. GND: Terra
  4. MIC: microfone ou auxiliar;
  5. REM: outra saída para controle remoto.

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  • Jack vermelho: EAR
  • Jack preto: MIC
  • Jack preto fino: REM

4. TV: padrão RCA, fêmea

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5. Conector de Expansão: conector de 40 pinos, disposto verticalmente em duas fileiras de 20 pinos. Visto de cima, a pinagem é contada sequencialmente, de cima para baixo e da direita para a esquerda:

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  • o pino 1, provê -12V, de 100 mA;
  • o 2, +12V, de 300 mA;
  • o 3, a entrada de “halt” da CPU (HALT);
  • o 4, a entrada de interrupção não-mascarada (NMI);
  • o 5, a entrada de “reset” da CPU (RESET);
  • o 6, a saída do clock principal da CPU (E), em 0,89 MHz;
  • o 7, a saída de clock defasado 90º em relação à E (Q);
  • o 8, a entrada de detecção da presença de cartucho (CART);
  • o 9, provê + 5V, de 300 mA;
  • os pinos 10 a 17, são os bits de dados (D0 até D7);
  • o 18, o sinal de leitura/gravação (R/W);
  • os pinos 19 a 31 e 37 a 39, são os bits de endereçamento (A0 até A15);
  • o 32, a entrada de seleção de ROM do cartucho (CTS);
  • os pinos 33 e 34, o terra (GND);
  • o 35, a entrada de som (SND);
  • o 36, a entrada de seleção adicional de cartucho, para disco (SCS);
  • e o 40, a entrada de desativação de dispositivos internos (SLENB).

CONTEÚDO DA EMBALAGEM

  1. 01 microcomputador Codimex CD6809;
  2. 01 Manual de Referência, com 145 páginas (inspirado em um resumo do manual ofical do TRS Color Computer norte-americano), e uma separata ;
  3. 01 Adendo de correções ao Manual de Referência, com 11 páginas (incluído na embalagem a partir de Abril/1984);
  4. 01 cabo de RF para ligação do computador à televisão (PAL-M, VHF, canal 3);
  5. 01 cabo de 3 vias para conexão ao microcomputador de um gravador K7.

Veja também:

As informações e imagens usadas nesta postagem foram obtidas na Internet, nos sites acima mencionados ou no próprio manual oficial do CD6809.

Dynacom MX1600

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HISTÓRICO

Lançado em agosto de 1985 pela Dynacom, tradicional fabricante de videogames no Brasil (Dynavision, entre outros), o “MX-1600 64K Color Computer” pretendia concorrer com outros microcomputadores de 8 bits, como o Apple II, aproveitando-se do sucesso da linha TRS-80 Color no mercado mundial (representados então nos Estados Unidos pelo Tandy TRS-80 Color Computer, e na Inglaterra, pelos Dragondata Dragon 32 e Dragon 64) e no nacional, espelhando-se aqui, principalmente, nos excelentes resultados de venda do Prológica CP400 Color.

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Visando facilitar a conquista do mercado, o MX1600 tinha como principal diferencial vir de fábrica acompanhado de 2 fitas K7 contendo cerca de 100 programas, entre jogos, aplicativos e utilitários, enquanto que o seu maior adversário, o CP400 Color, trazia uma única fita cassete contendo tão somente 9 programas, quase todos bem simples.

Com o domínio do CP400 na linha TRS Color e o lançamento do padrão MSX ainda em 1985, as vendas do MX1600 ficaram muito abaixo do esperado e já no ano seguinte, em 1986, a linha de produção foi desativada, de modo que a promessa de expansão do sistema demonstrada no manual do usuário restou totalmente prejudicada. Ademais, embora tivesse planos para lançar um micro padrão MSX, o “desastre comercial” do MX1600 levou a Dynacom a repensar os projetos de microcomputadores baseados em processadores de 8 bits, decidindo migrar diretamente para a linha PC, de 16 bits.

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CARACTERÍSTICAS

Fabricante: Dynacom Eletrônica Ltda. – CGC 50.980.606/0001-09

Dimensões (largura, profundidade e altura máxima, em centímetros): Gabinete de plástico, nas medidas de 40,0 x 25,0 x 5,5 cm.

Compatibilidade: Tandy Radio Shack Color Computer 1&2.

Microprocessador: Motorola MC6809E, de 0,895 MHz a 1,790 MHz.

Memória ROM: 16 KB (contendo o Tandy “Color BASIC 1.2” [CB] e o Tandy “Extended Color BASIC 1.1” [ECB]), com alteração dos labels e outros três bytes para que o comando PRINT MEM apresente 57.383 ao invés dos habituais 24.871. Sua linguagem BASIC era chamada de “MX-BASIC”.

Memória RAM: versão única de 64 KB. Uma propaganda oficial, publicada em agosto de 1986, afirmou que tal memória era expansível até 256 KB, mas até o presente momento, não há evidências fáticas demonstrando tal possibilidade.

Teclado: tipo profissional, com 53 teclas, incorporado ao gabinete.

Display: Microprocessador Motorola MC6847, de 9 cores. Modo texto (com 32 x 16 caracteres); Gráficos de baixa resolução (com 64 x 32 pixels); Gráficos de média e alta resolução (podendo chegar aos 256 x 192 pixels, 2 cores por pixel, totalizando 49.152 pontos).

Tensões de funcionamento: fonte interna, chaveada na parte traseira do gabinete, em dupla voltagem 110/220V (105 a 130V ou 208 a 232V), em 60 ou 50 Hz, e corrente de 0,18A RMS.

Garantia: oficial Dynacom, no prazo de 90 dias a partir da data de 1ª aquisição do produto.

Portas e conectores: 1 saída para monitor monocromático; 1 saída RF para TV colorida, padrão PAL-M, canais 3 ou 4 VHF; 1 porta de E/S serial, padrão RS-232C; 3 jacks para gravador K7, com funções de entrada, saída e controle remoto do motor; 2 portas para joysticks analógicos ou digitais, padrão Atari;   1 porta de expansão (para conexão de cartuchos de software e expansão de periféricos).

Chaves e conexões traseiras:

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Demais conexões e leds indicadores (lateral direita):

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A entrada para cartuchos (conector de expansão) no MX1600 ficava no canto superior direito do gabinete. Em razão disso, o cartucho era conectado na vertical, de forma semelhante Aos videogames daquela época. Tendo em vista o seu formato físico ser completamente diferente dos demais micros compatíveis com a linha, somente cartuchos fabricados pela própria Dynacom ou pela Prológica (para uso em seu CP400 Color) podiam ser conectados ao equipamento.

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Um Dynacom MX1600 usando um cartucho projetado para o Prológica CP400 Color

A Dynacom também tomou a iniciativa de alterar todos os demais conectores de entrada/saída do seu MX1600, preferindo fazer uso de conectores mais tradicionais naquela época no Brasil e deixando de lado os conectores padrão DIN usados pelos demais computadores compatíveis com a linha TRS-80 Color Computer. Com efeito, embora fugisse do padrão adotado pela linha, facilitava a conexão de acessórios, em especial os joysticks, já há muito tempo fabricados pela empresa para os seus consoles de videogame.

Também diferentemente de outros micros compatíveis com o TRS Color, o MX1600 possuía, na lateral direita do gabinete, uma chave física externa específica para pausar a execução de qualquer programa ou jogo, por tempo indeterminado, sem porém alterar dados internos ou a imagem da tela, que permanecia “congelada”; também o teclado e outras chaves externas deixavam de operar. Ao ser acionada, um led localizado ao lado direito do teclado era aceso até a chave ser desligada. Referido “apoio visual” era especialmente útil quando se tentava ligar o computador com a pausa ligada.

TELA APÓS O BOOT

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PLACA MÃE: face simples, de baixo custo.

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Face dos componentes

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Face das trilhas/solda

MAPA DE MEMÓRIA

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(*) Onde se lê, no quadro acima, “1025-1535”, leia-se “1024-1535”.

PINAGEM DAS PORTAS DE CONEXÃO DE PERIFÉRICOS

1.Joysticks: padrão Atari

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  1. Para cima
  2. Para baixo
  3. Esquerda
  4. Direita
  5. (não usado)
  6. Botão de tiro
  7. (não usado)
  8. Terra

2.RS-232C: pinagem simples, soldada diretamente na placa-mãe

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  1. VCC: +5V
  2. CD: detecção da portadora
  3. GND: terra
  4. RX: recepção de dados
  5. TX: transmissão de dados

3.Gravador K7: jacks padrão áudio

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4.TV / Monitor: padrão RCA

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5. Conector de Expansão: conector de 40 pinos, disposto verticalmente em duas fileiras de 20 pinos. Visto de cima, a pinagem é contada sequencialmente, de cima para baixo e da direita para a esquerda:

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  • o pino 1, provê -12V, de 100 mA;
  • o 2, +12V, de 300 mA;
  • o 3, a entrada de “halt” da CPU (HALT);
  • o 4, a entrada de interrupção não-mascarada (NMI);
  • o 5, a entrada de “reset” da CPU (RESET);
  • o 6, a saída do clock principal da CPU (E), em 0,89 MHz;
  • o 7, a saída de clock defasado 90º em relação à E (Q);
  • o 8, a entrada de detecção da presença de cartucho (CART);
  • o 9, provê + 5V, de 300 mA;
  • os pinos 10 a 17, são os bits de dados (D0 até D7);
  • o 18, o sinal de leitura/gravação (R/W);
  • os pinos 19 a 31 e 37 a 39, são os bits de endereçamento (A0 até A15);
  • o 32, a entrada de seleção de ROM do cartucho (CTS);
  • os pinos 33 e 34, o terra (GND);
  • o 35, a entrada de som (SND);
  • o 36, a entrada de seleção adicional de cartucho, para disco (SCS);
  • e o 40, a entrada de desativação de dispositivos internos (SLENB).

CONTEÚDO DA EMBALAGEM

  1. 01 microcomputador Dynacom MX1600;
  2. 01 manual de Referência (inspirado no manual oficial do TRS Color Computer);
  3. 01 cabo de RF para ligação do computador à televisão (PAL-M, VHF, canais 3/4);
  4. 01 cabo com 3 vias conexão ao microcomputador de um gravador K7;
  5. 02 fitas K7 contendo cerca de 100 programas entre jogos e aplicativos.

Veja também:

As informações e imagens usadas nesta postagem foram obtidas na Internet, nos sites acima mencionados ou no próprio manual oficial do MX1600.

DICA: Memória disponível do CP 400 Color

Maria Hermana Rodrigues de la Sierra, estudante, residente em São Paulo e usuária de um CP 400, afirma em carta à redação, que teve “muitos problemas em entender a memória disponível em seu computador CP 400 Color”. Como muitos usuários também podem estar com o mesmo problema, Maria Hermana manda uma “dica” sobre as diferenças do CP 400 16 KB e 64 KB, em cartuchos e fitas cassetes, e suas respectivas memórias livres:

“Nem toda memória do computador, quer seja de 64 ou 16 Kbytes, é disponível ao usuário. Isto pode ser constatado ao se acionar o comando PRINT MEM: no vídeo, o CP mostrará que a memória livre para [o modelo de] 64 KB é de aproximadamente 24 KB e para o de 16 KB, 8 KB. Isto acontece porque o computador utiliza 16 KB para endereçar a ROM, com o BASIC Color, e 16 KB são reservados para a utilização de cartuchos. Além disso, 8 KB são alocados para a memória de vídeo de alta resolução”.

  • Fonte: Revista Geração Prológica nº 11 (fev.-mar./1985), p. 7.

Prológica CP400 Color I

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HISTÓRICO

A primeira versão do CP 400 Color foi lançado em dezembro de 1984 pela Prológica, então uma das mais bem sucedidas fabricantes de microcomputadores das linhas Sinclair (CP200) e TRS-80 (CP300, CP500, Sistema 600 e Sistema 700).

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O design do gabinete foi concebido pelo arquiteto italiano pós-moderno Luciano Devia, representante da Escola de Turim. Segundo o artista, as teclas pequenas e coloridas tinham por função dar “um ar meio brincalhão ao micro”, por ser ele de uso doméstico, precisando assim “se harmonizar com objetos até decorativos”. No entanto, apesar do design ser oficialmente atribuído ao referido artista, sua notável semelhança com o Timex Sinclair 2068 (ou Timex Computer 2068), lançado no final de 1983 nos Estados Unidos, sempre foi alvo de inúmeros questionamentos, principalmente pelo conector de expansão, protegido por uma porta levadiça, no lado direito da unidade também ser uma das características próprias do Timex Sinclair 2068.

No começo, a concorrência do CP400 Color era até reduzida. Seu concorrente direto, que também fazia uso de cores e som, era o TK2000, da Microdigital Eletrônica, já que os clones nacionais do Apple IIe eram consideravelmente mais caros.

Diferentemente de outros microcomputadores nacionais compatíveis com o padrão TRS Color, como o Codimex CD6809, o LZ/Novo Tempo Color64 e o Engetécnica/Varix VC50, o CP400 Color obteve grande repercussão no mercado nacional, a ponto de a Prológica vir a lançar um novo modelo, denominado CP400 Color II, com uma nova placa-mãe e um teclado semi-profissional.

Considerando que o conector de expansão era embutida numa espécie de “unidade de cartucho”, à direita do teclado, e possuía um formato peculiar, somente os cartuchos produzidos pela Prosoft (braço de software do Grupo Prológica) podiam ser nele conectados. Por outro lado, os cartuchos da Prosoft podiam ser conectados em qualquer computador compatível com a linha TRS Color, uma vez que eram bem menores em relação aos demais. Ao todo, a Prosoft produziu 20 títulos: Ataque, Batida, Bingo, Castelo, Damas, Dinossauros, Editor, Escalada, Esqui, Gráficos, Ilhas, Invasores, Labirinto, Meteoro, Pega-Come, Pipoca, Tênis, Terror, Tiro ao Alvo e Xadrez.

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Embora o CP400 Color I fosse comercializado em duas versões, de 16 e 64 Kbytes de RAM respectivamente, essas quantidades de memória não estavam totalmente livres para o usuário. Com efeito, para a versão de 16KB, apenas cerca de 8KB eram de fato liberados; e para a versão de 64K, somente cerca de 24KB estavam disponíveis, isto porque 16 KB eram reservados para o endereçamento da memória ROM (que continha o ECB); outros 16 KB para o uso de cartuchos de ROM; e mais 8KB para alocar a memória de vídeo de alta resolução. Posteriormente, os usuários de máquinas de 16 KB puderam expandir a memória para 64KB, mediante a instalação de um kit disponível nas Assistências Técnicas da Prológica. Para a operação com disquetes era necessário 64KB de RAM.

Após o lançamento do CP400 Color II, que trazia um teclado semi-profissional mais fácil para a digitação de programas, as Assistências Técnicas da Prológica promoveram a substituição do teclado chiclete do CP400 Color original pelo novo modelo e passaram a chamá-lo de “CP400 Color I”; apesar disso, verificou-se diversos modelos I contendo já a placa-mãe do modelo II.

CARACTERÍSTICAS

Fabricante: Prológica Indústria e Comércio de Microcomputadores Ltda. – CGC 48.083.166/0001-45

Dimensões  (largura, profundidade e altura máxima, em centímetros):

  • Gabinete/CPU: 39,5 x 20,0 x 5,00.
  • Fonte externa: 10,5 x 8,5 x 8,5.

Compatibilidade: Tandy Radio Shack Color Computer 1&2.

Microprocessador: Motorola MC6809E, de 0,895 MHz a 1,790 MHz.

Memória ROM: 16K (contendo o Tandy “Color BASIC 1.1” [CB] e o Tandy “Extended Color BASIC 1.1” [ECB], com alteração dos labels).

Memória RAM: versões de 16K ou 64K.

Teclado: tipo “chiclete”, com 55 teclas, incorporado ao gabinete. Caracteriza-se sobretudo pelo fatos da teclas terem cores diferentes, conforme suas funções:

  • Branca: letras, dígitos e caracteres especiais;
  • Vermelha: 2 teclas “Reset”, que deviam ser simultaneamente pressionadas para reiniciar o microcomputador.
  • Verde: 4 setas de controle (para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita)
  • Azul: teclas especiais “Enter”, “Break”, “Shift” e “Clear”.

As teclas eram produzidas em plástico de boa qualidade e, apesar de pequenas, tinham boa resposta e toque agradável.

Display: Microprocessador Motorola MC6847, de 9 cores. Modo texto (com 32 x 16 caracteres); Gráficos de baixa resolução (com 64 x 32 pixels); Gráficos de média e alta resolução (podendo chegar aos 256 x 192 pixels, 2 cores por pixel, totalizando 49.152 pontos).

Tensões de funcionamento: fonte enterna, chaveada, em dupla voltagem 110/220V (105 a 130V [ou 208 a 232V]), em 60 ou 50 Hz, e corrente de 0,18A RMS..

Garantia: oficial Prológica, no prazo de 90 dias a partir da data de 1ª aquisição do produto.

Portas e conectores: localizados na parte traseira do gabinete e seguindo o padrão DIN, o Prológica CP400 Color garantia total compatibilidade com os periféricos produzidos especificamente para o TRS-80 Color Computer norte-americano. Estavam assim rotulados, da esquerda para a direita:

  • Joy-Dir e Joy-Esq: 2 conectores para a ligação de dois joysticks analógicos (direito e esquerdo).
  • Serial: conector para comunicação serial no padrão RS232C com uma impressora, plotter ou modem. Padrão de transmissão em 600 bps, 1 start bit (0 lógico), 7 bits de dados, 2 stop bits (1 lógico), sem paridade.
  • Monitor: conector para a ligação de um monitor de vídeo colorido, padrão RGB. Na placa-mãe, porém, próximo da saída para o vídeo monitor existiam 4 ilhas vazias (sem soldagem), que possibilitavam (aos conhecedores de eletrônica) mais uma saída: a de video composto, de modo que essas 4 ilhas podem ser assim rotuladas, da esquerda para a direita: CHB, B-Y, R-Y e Y. O modelo CP 400 Color II adotará uma outra pinagem, mantendo porém o mesmo conector DIN de 7 pinos.
  • K-7: conector para comunicação com um gravador K7 comum (National RQ2222 recomendado), através de um cabo triplo ligado aos conectores EAR (fone de ouvido), MIC (microfone) e REM (controle remoto). Nível de entrada de 1 a 5V, pico a pico, com impedância mínima de 220 ohms; nível de saída de 800 mV, pico a pico, com impedância de 1Kohms; capacidade de chaveamento remoto liga/desliga de 0,5 A e máximo em 6V em corrente contínua (CC).
  • Fonte: conector para a ligação do transformador externo, sendo este último chaveado manualmente nas tensões 110 e 220V, mas com tensão de funcionamento de 105 a 130V, em corrente alternada (AC) de 60 Hz e 0,18 mA RMS. Devido a um erro de projeto, o transformador interno, localizado no lado superior direito do gabinete, tinha problemas de superaquecimento.
  • TV: conector RCA fêmea, para conexão com uma TV a cores comum, padrão PAL-M, mediante um cabo coaxial de 75 ohms (que acompanhava o equipamento). Este cabo tem, em uma das pontas, um plugue RCA macho e, na outra ponta, um balun para converter a impedância do sinal de 75 para 300 ohms, já que os televisores da década de 1980 eram ligados a antenas e outras fontes geradoras de vídeo por de fitas paralelas de 300 ohms. Nos primeiros modelos no CP400 Color, o modulador de RF ficava em lugar à parte da placa-mãe.
  • Canal: chave chave H-H de 2 posições, para selecionar o canal de RF (nas frequências-padrão dos canais 3 e 4 VHF), mediante sinal modulado no padrão nacional de cores PAL/M.
  • Liga-Desl: botão de pressão liga-desliga.

Chaves e conectores traseiros:

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TELA APÓS O BOOT

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PLACA MÃE: face dupla.

Quanto à placa-mãe, houve 2 versões: a primeira, retangular; e a segunda, em forma de “L”. Suas principais diferenças é o fato de, na 1ª versão, o modulador de RF e o conector de cartuchos não serem soldados diretamente à placa. Ademais, para eliminar o superaquecimento do transformador interno, a 2ª versão passou este para o lado esquerdo, deixando-o de fora da placa-mãe.

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Placa-mãe 16KB: face dos componentes

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Placa-mãe 64KB, em L: face dos componentes

Provavelmente, a fim de dificultar a “cópia” de sua máquina, a Prológica renumerou diversos circuitos integrados, tornando dúbia sua identificação precisa. Além disto, é possível verificar diversos fios ligando entre si vários pontos da placa-mãe e pinos de circuitos integrados.


MAPA DE MEMÓRIA

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(*) Onde se lê, no quadro acima, “1025-1535”, leia-se “1024-1535”.

PINAGEM DAS PORTAS DE CONEXÃO DE PERIFÉRICOS

1.Joysticks: conector DIN fêmea de 5 pinos

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  1. Comparador direita/esquerda;
  2. Comparador para cima/para baixo;
  3. Terra;
  4. Botão de tiro;
  5. +5V (VCC).

2.RS-232C: conector DIN fêmea de 4 pinos

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  1. CD: detecção da portadora;
  2. RX: recepção de dados;
  3. GND: terra, com tensão de referência 0;
  4. TX: transmissão de dados.

3.Monitor: conector DIN fêmea de 7 pinos

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  1. (não usado)
  2. (não usado)
  3. (não usado)
  4. Terra
  5. Vídeo
  6. Terra
  7. Áudio

4. K7: conector DIN fêmea de 5 pinos

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  1. REM: controle remoto;
  2. EAR: fone de ouvido (EAR);
  3. GND: Terra
  4. MIC: microfone ou auxiliar;
  5. REM: outra saída para controle remoto.

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5. Fonte: conector DIN fêmea de 3 pinos

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  1. Entrada de 9V, em corrente alternada, de 1 ampere;
  2. o pino 2 não é usado;
  3. Entrada de 9V, em corrente alternada, de 1 ampere.

6. Conector de Expansão: conector de 40 pinos, disposto horizontalmente em duas fileiras de 20 pinos. Visto de frente, a pinagem é contada sequencialmente, de cima para baixo e da direita para a esquerda:

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  • o pino 1, provê -12V, de 100 mA;
  • o 2, +12V, de 300 mA;
  • o 3, a entrada de “halt” da CPU (HALT);
  • o 4, a entrada de interrupção não-mascarada (NMI);
  • o 5, a entrada de “reset” da CPU (RESET);
  • o 6, a saída do clock principal da CPU (E), em 0,89 MHz;
  • o 7, a saída de clock defasado 90º em relação à E (Q);
  • o 8, a entrada de detecção da presença de cartucho (CART);
  • o 9, provê + 5V, de 300 mA;
  • os pinos 10 a 17, são os bits de dados (D0 até D7);
  • o 18, o sinal de leitura/gravação (R/W);
  • os pinos 19 a 31 e 37 a 39, são os bits de endereçamento (A0 até A15);
  • o 32, a entrada de seleção de ROM do cartucho (CTS);
  • os pinos 33 e 34, o terra (GND);
  • o 35, a entrada de som (SND);
  • o 36, a entrada de seleção adicional de cartucho, para disco (SCS);
  • e o 40, a entrada de desativação de dispositivos internos (SLENB).

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7.TV:

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CONTEÚDO DA EMBALAGEM
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  1. 01 microcomputador Prológica CP400 Color;
  2. 01 transformador externo 110/220V, chaveado manualmente;
  3. 01 Cartão de Referência sanfonado, de 14 páginas;
  4. 01 Manual de Operação e Linguagem, de 290 páginas;
  5. 01 Catálogo de Software Prosoft;
  6. 01 cabo de RF para ligação do computador à televisão (PAL-M, VHF, canais 3/4);
  7. 01 cabo com 3 vias para conexão ao microcomputador de um gravador K7;
  8. 01 fita K7 contendo 9 programas (DANUBIO, BIORRITM, LOTO, GRAFICO, NUMEROS, ARITMET, RALLI, ARANHA e CAD), demonstrando sobretudo os recursos da linguagem Extended Color BASIC (ECB).

Veja também:

As informações e imagens usadas nesta postagem foram obtidas na Internet, nos sites acima mencionados ou no próprio manual oficial do CP400 Color.